quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Amor impossível


A noite tomou conta de mim,

E nem o luar me consegue iluminar,

Será que sou o único neste mundo,

Que sofreu a lutar?

Onde anda aquele mar,

Desejoso por me abraçar,

Com ondas de sentimentos,

Que me faça afogar.

Antes que me lançava,

Sem me questionar,

E agora com medo,

Não consigo mais nadar.

Rodeado de espinhos,

Receoso do meu redor,

Apareceu-me um anjo,

Que soprou sobre a minha dor.

Atordoado questionei-me,

Se não seria uma visão,

Pois uma flor tão linda eu via,

Mas não lhe podia dar um toque com a minha mão.

Um amor impossivel tinha encontrado,

No fundo de um Vulcão,

Onde a lava me afastava,

De ter ali uma paixão.

Fui levado para uma caminho,

Onde não podia andar,

Porque me fazes isto destino,

Se eu apenas quero amar.

Minha princesa do sonho proibido,

Que me fazes renascer,

Não quero acordar nunca mais,

Porque nos meus sonhos encontrei a razão,

Para voltar a viver.


Pedro Chumbo

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